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terça-feira, 22 de março de 2011

CARNAVAL 2011. CARTA DO MESTRE À FAMILIA ASFALTAO





Carta do Mestre Admilson Knightz à Família Asfaltão

Desde o seu retorno a elite do carnaval de Rua de Porto Velho o GRES Asfaltão, tem contribuído muito para o fortalecimento do nosso carnaval. Em cinco anos, conheci, convivi e principalmente, aprendi com a comunidade maravilhosa, o que é, não só uma escola de samba, mas uma escola de vida, raça, paixão, amor e doação, são estes sentimentos que a cada ano fortalece ainda mais o meu amor por esta agremiação e sinto a cada momento orgulho em fazer parte da família preta e amarela.

Nosso sentimento após mais um ano de desfile, é de dever cumprido, não simplesmente por ter colocado a escola na rua, mas com a consciência de ter feito o melhor, infelizmente o resultado não foi o esperado. Assim como todos os membros da escola não posso concordar com o critério de julgamento. Porém, não me esquivo, em momento algum, da responsabilidade. Para alguns, melhor acreditar em incompetência; para outros, irresponsabilidade e má fé do presidente da comissão de jurados e de algumas pessoas por ele indicada para o júri. Quaisquer que sejam as palavras ditas, não diminuirão a dor de uma comunidade apaixonada e de uma equipe que lutou, até o fim, para que o carnaval acontecesse de maneira justa e com total imparcialidade.

Hoje nossa escola é referencia no carnaval de Rua de Porto Velho, e como tal merece mais respeito por parte da FESEC, não podemos aceitar calado e de maneira passiva alguns fatos que vem ocorrendo nos últimos anos, sempre prejudicando nossa escola, nossa diretoria precisa fazer valer nossos direitos. É chegada a hora de juntarmos as forças e lançar guerra aos desmandos da atual direção da FESEC. Não sei qual a maneira correta, mas precisamos fazer valer nossos direitos mesmo que tenhamos que ir as barras da justiça comum.

Nos anos 90 na gestão do então presidente da FESEC o senhor Antonio das Chagas Campos “Cabeleira” foram seis títulos consecutivos da GRES Armário Grande, hoje na atual gestão compartilhada pelo senhor Eufrásio e Ariel Argobe já são quatro títulos seguidos conquistados pelo GRES Os Diplomatas do Samba, ai fica a pergunta no ar: será que estes títulos foram por merecimento ou favorecimento? Será que o GRES Asfaltão pra ser campeão terá que ter na direção da FESEC alguém diretamente ligado com a Escola? Pois eu respondo: NÃO. Queremos apenas honestidade e imparcialidade, não queremos títulos arranjados (roubados), queremos sim conquistar vitoria de maneira honesta, respeitando a todos e fazendo valer os critérios de julgamentos, pois é assim que fazemos carnaval.

A FESEC e algumas agremiações carnavalescas de Porto Velho precisam rever urgentemente os seus conceitos de se fazer carnaval de rua, pois corremos serio risco de ver nossas escolas de samba sucumbir com o tempo, como foi o caso da GRES Pobres do Caiari, Castanheira e a própria Diplomatas do samba que durante muito tempo ficou fora do nosso carnaval.

Um dos grandes problemas é que alguns dirigentes das nossas escolas de samba, não sabem conviver com as críticas por mais leve e branda que possa ser. O nosso samba merece ganhar maturidade e encarar cada crítica como algo positivo, não que sejamos donos da verdade, mas já é tempo de nossos dirigentes compreenderem a importância que representam as nossa escolas de samba para a cultura popular, chega de amadorismo, queremos sim dirigentes comprometidos com a nossa cultura, precisamos banir estes dirigentes que fazem do nosso carnaval um meio de sobrevivência. O poder publico precisa interferir, sim, no aspecto artístico da festa. Não podemos deixar que todas as decisões sejam tomadas pela FESEC, até porque a maioria de seus membros não possui nenhuma credibilidade, imparcialidade ou moral para defender os interesses do nosso carnaval.

Estou até agora indignado com tamanha aberração e inoperância de alguns membros da comissão de jurados durante o desfile das nossas escolas de samba em 2011, onde simplesmente fecharam os olhos para as falhas cometidas pela GRES “Os Diplomatas do Samba”, ignoraram completamente os critérios de avaliação, favorecendo claramente a referida escola vermelha e branca.

Ao rever as imagens do desfile do Diplomatas, fico imaginando o constrangimento das pessoas sérias que fizeram ou fazem parte daquela agremiação e conhecem os critérios de avaliação de um desfile de escola de samba, e pior é saber que o júri não foi justo, e sim no mínimo duvidoso. Sou Diplomatas do Samba desde criança e sei que este titulo mancha o nome da instituição e deixa indignados seus membros e fundadores, isso tudo nos remete a rever alguns conceitos:

Será que vale a pena ser campeão a qualquer custo????

Será que vale a pena ser vilão????

Sua máscara um dia cairá!!!!


ADMILSON MENEZES KNIGTHZ
Mestre de Bateria e Musico Profissional

sexta-feira, 18 de março de 2011

CARNAVAL 2011. QUESTIONAMENTO. Por Artur Quintela


A NOSSA AGREMIAÇÃO FAZ DELA AS PALAVRAS DE ARTUR QUINTELA QUE DEMONSTRA OS SENTIMENTOS DE TODA A FAMILIA ASFALTAO. LEIA O TEXTO ABAIXO.


Carnaval 2011 – Diplomatas ou Asfaltão?

Por Artur Quintela

Tenho mantido o silêncio desde o encerramento do Carnaval. Não sou muito de provocar celeumas. Mas não deixaria passar “barato” o deste ano.

É mister, entretanto, esclarecer uma coisa. Antes que pensem que estou “puxando a brasa pra minha sardinha” adianto que só tenho um time de coração, só tenho uma escola de samba de coração e só tenho um bumbá de coração.

Pode parecer estranho, mas a verdade é essa. Sou Garantido, sou Flamengo e sou Mangueira. Costumo brincar fazendo um arremedo de poesia para completar: “Sou feliz a vida inteira / Quando não é um, é outro na dianteira”.

Aqui em Porto Velho, onde cheguei no fim de 1961, conheci (ainda criança) o que seria a Escola de Samba Diplomatas. Mas nunca tive além de boas amizades com os brincantes e dirigentes, dentre eles o saudoso Leônidas, querido amigo e grande sambista.

Ali também vim a conhecer Bainha, outro grande mestre sambista, hoje idolatrado por toda a comunidade artística da Porto do porto do rio.

Mas, voltando ao Rio de Janeiro para concluir os estudos, voltei às barras de minha querida verde-e-rosa, sendo frequentador assíduo do Buraco Quente, onde tive o prazer de estar junto com Mestre Cartola, Dona Zica, Beth e outras personalidades de nosso samba. Ali, tendo Mestre Delegado ao lado, na quadra (ainda descoberta) aprendi alguns passos de Mestre Sala criados pelo próprio e que se tornaram “obrigatórios” para os discípulos que queriam representar a mais tradicional de todas as escolas de samba que conheci.

Nunca fui sambista dos bons, mas sei “dizer no pé” algumas frases e não me inibo quando tenho que demonstrar, tudo pelo grande carinho que sempre tive e tenho pela Mangueira.

Ao voltar para Porto Velho (1972) meu papo com o samba local era raro, tendo feito algumas composições – a pedido ou por provocação – que nunca foram, de verdade, para o asfalto. Fiquei mais no repertório que me fizera músico na Cidade Maravilhosa – Jovem Guarda.

De uns tempos para cá, coisa de poucos anos, conheci uma turma que se fazia cercar por velhos companheiros das rodas de samba – sempre regadas a um bom trago. A convite do amigo Silvio Santos fui à inauguração da Toca do Tigre – na realidade uma re-inauguração do Bar do Chulé.

Lá chegando fui recebido com auêês no microfone, bem mandado por Jair Monteiro, Oscar Knightz, Ênio, Chiquinho do Cavaco (meu amigo Chico Mendes), dentre outros. Nem sabia direito onde estava entrando, mas cheguei, sentei e curti um repertório de samba da melhor qualidade.

Nesse fui chegando, fui chegando e fui ficando... acabei conhecendo a Família Asfaltão. Não a Escola de Samba Unidos do Asfaltão. A FAMÍLIA ASFALTÃO. Presidida pela amigo Reginaldo, ex-companheiro de Banco do Brasil, filho do amigo Campos e Dora, ex-companheiros da MIBRASA, a Escola tinha (e tem) muito mais de família do que de uma tradicional escola de samba.

Com carinho e respeito fui recebido e, da mesma maneira, tenho retribuído a todos os que lutam pela grandiosidade do samba e do carnaval naquela família.

E é em nome desse carinho que me sobe a indignação.

Ano passado, após o julgamento dos quesitos na avenida, algumas reclamações surgiram por parte dos que perderam o campeonato, dentre todos, a Asfaltão. Estive na Tenda e conversei com todos. O que mais me espantava é que, mesmo sentindo-se pilhados, os dirigentes e brincantes mantinham a serenidade e – para pasmar – grande felicidade pelo desfile realizado. Naquela época, lembro bem, o adereço da cabeça da porta-estandarte havia caído e nenhum dirigente procurou sanar o problema, tendo sido a escola prejudicada em mais de um ponto pelos jurados que lhe atribuíram notas. Conversa vai, conversa vem, assumiu-se ali, ainda na euforia do carnaval, um compromisso para o ano seguinte: fazer um desfile ainda melhor.

Havia votos contrários, claro. A Asfaltão ficara com dívidas em virtude do Governo do Estado haver se negado a contribuir com o pactuado anteriormente. Também havia a questão de uma jurada que seria familiar do presidente de outra escola e que estava na cronometragem...

Mas, a serenidade prevaleceu e o samba tomou conta do ambiente, enchendo a todos de alegria.

Um ano passou-se... Um ano inteiro de projetos, planejamento, quitação de dívidas antigas e assunção de novas... escolha do tema, contratação de profissionais da arte... composição do samba-enredo... tudo nos conformes...

Aí veio o desfile.

Fui no primeiro dia. No segundo não fui. Daí a razão para ter ficada tanto tempo quieto, sem manifestar-me.

Ora, em 2010, os dirigentes e brincantes da Diplomatas estavam ao meu lado na hora da Asfaltão. E ficaram boquiabertos com o desfile apresentado. Luzes, música, samba, bateria... destaques... tudo dava certo, exceto o capacete da porta-estandarte... e perdeu-se o troféu de campeã.

Então... em 2011 nada daquilo podia acontecer. E não aconteceu. O desfile da Asfaltão foi lindo, simplesmente, exuberante. Cores e luzes na medida certa. Samba-enredo nota dez. Destaques, idem.

Então... a arqui-rival teria que vir com muito mais. E aí, não entro no mérito. Não assisti ao desfile da Diplomatas. Não poderia atribuir-lhe uma nota sequer. Estava em outro compromisso que me tomou todo o dia, entrando pela noite.

Mas veio a notícia. Uma das alegorias da vermelho e branco quebrara. Truncara todo o desfile. Prejudicou a evolução. Não houve harmonia. As alas deixaram buracos, como se dispersas estivessem. O desespero tomara a Avenida dos Imigrantes. Até autoridades foram pra pista para ajudar a escola a “desembaraçar o carro”.

Nada contra a escola do amigo Eufrásio. Mas, a cidade inteira comentou o que saiu na mídia escrita, falada, televisionada: A Diplomatas seria penalizada em alegoria, harmonia, evolução... no mínimo. Um ponto, cada. Ainda havia o quesito enredo. Atrapalhado bastante, já que a sequencia das alas foi alterada (previsto no regulamento para penalização).

E... Diplomatas recebeu nota máxima exatamente nestes quesitos. E ganhou o título pela quarta vez seguida.

Lembrou-me Rica Perrone e o caso da Taça das Bolinhas. Irritado com os dirigentes de seu clube (principalmente Juvenal) que recebera o troféu o jornalista (são-paulino roxo) esbravejou que não estavam honrando o esporte, mas sim, preocupados com seu próprio clube. Que o Esporte se danasse.

Assim me parece, hoje, infelizmente, o Carnaval das Escolas de Samba de Porto Velho. Foi colocado o critério da entidade acima do carnaval municipal.

Por que dois pesos e duas medidas? A Asfaltão mereceu ser penalizada e a Diplomatas não?

Já diziam as crônicas e artigos, antes do carnaval: "O Presidente da FESEC não sai do Barracão da Diplomatas!"

Da mesma que em 2010, os dirigentes de outras agremiações ameaçaram desfiliar-se da Federação. Coisa que não acredito muito que venha a ocorrer. Pelo menos, não, pela Asfaltão. A dignidade de seus dirigentes e simpatizantes é muito superior. Superior a todos estes atropelos.

Mas causa-me pena a situação do Carnaval. Será que vale mais uma entidade do que o próprio evento?

Fica a pergunta.

E mais outra: Em 2012 a Diplomatas vai ser Penta? Vai receber uma taça de bolinhas também????

Eu heinnn................


Artur Quintela Gomes

sábado, 12 de março de 2011

Eduardo Valverde quando desfilava este ano no Asfaltao com sua familia


NOTA DE PESAR

A família Asfaltão, assim como o Estado de Rondônia fica órfão de dois grandes militantes políticos do PT, que em missão de trabalho em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, nos deixaram hoje seguindo para outra missão no plano superior.
Eduardo Valverde e Ely Bezerra, além de terem uma história de contribuição com o Estado, cada um com seu papel, faziam parte da família Amarelo, Preto e Branco.

Rogamos a Deus que conforte principalmente suas esposas, filhos, demais familiares e companheiros de luta.

A Diretoria
Alegoria que causou falha tecnica da Diplomatas (que todo mundo viu. Exceto os jurados)


Aos brincantes, simpatizantes, colaboradores e admiradores,

É com imensa satisfação e alegria que agrademos vossa, participação, envolvimento e colaboração para a realização do brilhante desfile de nossa Escola realizado no dia 06 de março.

Sem vocês não seria possível ter a opinião e torcida em nosso favor.

Como sempre falamos o resultado mais importante para a família Asfaltão, é o que tem acontecido nas rodas de samba que fazemos, nos ensaios que realizamos, enfim o que acontece quando nos reunimos. Só quem vive este momento entende o que estamos falando. São crianças que encantam, com o ritmo, a melodia e garra da bateria “Pura Raça”. É a comunidade envolvida num processo de construção de “Escola” de fato, e acima de tudo a dedicação e doação de parte das vidas de cada um e de cada uma para esta grande família.

Por não concordar e nem aceitar injustiça, aproveitamos para informar que estamos tomando providências junto à Federação, quanto ao julgamento e ao resultado do carnaval, que mesmo com uma alegoria danificada, situação que compromete no mínimo 3 quesitos, jurados despreparados, além de não penalizarem, julgaram a escola declarada campeã utilizando o mesmo nível de igualdade com as demais agremiações que tiveram suas alegorias em perfeito estado.

A Diretoria.

domingo, 6 de março de 2011

ULTIMAS HORAS


É galera, está chegando a hora!!!!!
Finalmente o grande dia chegou, hoje a noite a nossa Escola sai na Avenida e vai levar ao público o Carnaval que eles realmente merecem assistir.
O horário que a nossa Escola vai entrar na Avenida é às 22 horas, sendo então, a ultima Escola do dia a se apresentar.
Esse ano como a maioria sabe vamos defender o enredo Máscaras: Arte, Poder, Paixão e Fantasia. Quem é Você Nesse Carnaval?
Bom então contamos com você sentado lá na arquibancada torcendo pela gente!!!
VAMOS LÁ QUE O TEMPO URGE E A SAPUCAÍ É GRANDE!!!!